quarta-feira, 25 de junho de 2014

Professor Você é Integro?



Como você responderia a estas perguntas difíceis?

• Você alguma vez telefonou dizendo que estava doente quando não estava?• É necessário dizer a um balconista que ele está cobrando menos do que devia?• Você costuma enfeitar um acontecimento para torna-lo mais interessante?• Supondo que o governo não tivesse meios de descobrir determinada fonte de renda, é permissível não incluí-la em sua declaração? • É certo levar uma toalha, sabonete, ou outra “lembrança” de um quarto de hotel ou restaurante, desde que tais coisas foram embutidas no preço?• É certo dizer “mentiras brancas” quando elas fazem as pessoas se sentirem bem a respeito de si mesmas?
Quando você lida com questões desse tipo, está tratando de assuntos de integridade, idoneidade. O que é integridade? É retidão, honra, honestidade, probidade, veracidade, bondade, responsabilidade, fidelidade, confiabilidade, sinceridade, É cada uma dessas qualidades e mais ainda. Integridade é inteireza moral.

Os seus padrões morais fazem parte da sua vida?

Um olhar para os outros membros da família de palavras da integridade pode ajudar-nos a compreender melhor o conceito. Vejamos íntegro ou integrar, por exemplo. .Íntegro: É um número inteiro em contraste com uma fração; as pessoas integrar possuem inteireza intima, elas não estão divididas por dentro.Integrar: É tecer ou combinar entidades separadas em um todo ou unidade: Homens, mulheres, meninos e meninas com integridade são indivíduos cujos padrões morais fazem parte da sua vida. .Eles possuem convicções firmes sobre o que é certo e as seguem todo o tempo, em cada aspecto da vida, não importa onde ou com quem estejam. As pessoas íntegras são aquelas cuja vida é caracterizada pela excelência moral.Elas não comprometem seus padrões para obter lucro pessoal (Provérbios 28.6). Por mais que desejam o sucesso financeiro e a aprovação de outros, os homens e mulheres íntegros se recusam a enganar: Não prejudicam um colega para obter o favor do chefe, não mentem a respeito da condição de um carro usado, não fraudam as reclamações de seguro. Irão silenciosa e amorosamente vencendo o constrangimento ou perda.

Você talvez não seja popular, mas obterá confiança.

Tenha como alvo a integridade na sua vida pessoal. A etiqueta de preço pode ser alta, mas trará boas compensações, uma das quais é a confiança. A integridade irá suprir a base firme a qual você pode construir relacionamentos sólidos. Isto nos leva então á questão do ensino de crianças.Como a integridade está ligada ao ensino de crianças? A confiança é um elemento essencial dos relacionamentos sólidos. Só quando os alunos passam a confiar em você, eles vão aceitar o que você tem para transmitir. Como pessoa e como professor íntegro, você deve constantemente mostrar-se digno de confiança.

Integridade no Ensino: Uma Questão de Dizer e Fazer.

Comece dizendo o que você vai fazer. A seguir, não deixe de fazer o que disse. Isso parece simples, mas é na verdade difícil porque há muitas maneiras de “dizer” o que faremos.Ao assumir a responsabilidade de ensinar, você está “dizendo” que vai estudar diligentemente a Bíblia e o material da lição. As lições que você apresenta, os versículos que explica, os jogos que planeja representam o melhor dos seus esforços? Eles mostram que você tem integridade? Aceitar uma classe é também “dizer” que estará presente na hora marcada (e até mais cedo!). É “dizer” que será um bom exemplo para os do seu grupo. É dizer, “Podem contar comigo”. As crianças precisam de adultos com quem possam contar, até mesmo nas pequenas coisas.As crianças aprendem mediante o que ensinamos a elas, mas aprendem muito mais pelo que lhes mostramos. Precisamos honrar até mesmo as menores promessas que fazemos às crianças. Por exemplo, se você prometer aos alunos que terá uma surpresa para eles na próxima semana, não ouse esquecer! Eles estarão esperando ansiosos. E quando você mostra integridade ao cumprir a sua palavra, está ensinando a eles que devem também cumprir a sua palavra.

As Suas Palavras e Atos Estão de Acordo com a Palavra de Deus?

Nossos atos devem estar de acordo com as nossas palavras e também com a palavra de Deus. Peça ao Senhor que o ajude a comportar-se diante dos alunos de maneira agradável a Ele e conforme os princípios que você está ensinando. Se costuma repreender uma criança com facilidade, não espere grandes resultados de uma história sobre como conter o seu gênio. Do mesmo modo, apresentar uma lição sobre mostrar amizade será inútil se você não cumprimenta e trata as crianças cordialmente. Mesmo depois de conhecermos o Senhor, devemos lutar com a nossa carne pecadora. Todos os dias, cada um de nós, até certo ponto, entram no “palco”. Tentamos nos apresentar como pessoas sempre verdadeiras, honesta, bondosa, generosas, confiáveis, todavia, às vezes esticamos a verdade, fazemos um comentário pouco bondoso, ficamos com algo que não é nosso, ou deixamos de cumprir uma promessa. Nos tornamos então divididos – hipócritas, usando máscaras. A integridade paira muito acima de nós, uma impossibilidade inacessível. Mas, não é.

Mantendo a Integridade Quando Você Falha

Mesmo quando agimos mal, podemos mostrar integridade sendo verdadeiros com Deus e conosco mesmos. Ser perfeito não é a chave para ser um individuo íntegro; a chave é prestar sempre contas a Deus. Quando falhar, admita. Trate com o seu pecado imediatamente. Confesse-o a Deus e, quando necessário, peça perdão a outros e faça restituição. A seguir perdoe a si mesmo e mantenha seu coração aberto para Deus. Ouça a promessa consoladora dele: ”Porque assim diz o Alto, Sublime, que habita a eternidade, o qual tem o nome de Santo: Habito no alto e santo lugar, mas habito também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos e vivificar o coração dos contritos” (Is 57.15). Note que não há menção do “perfeito”. Em vez disso, nosso Deus misericordioso está procurando homens e mulheres que enfrentam humildemente o seu pecado com corações quebrantados. (Veja também Salmos 34.18/ Isaías 66.2)Você mostra integridade quando admite seu pecado a Deus. Ele já sabe – Vê você como é, quer goste disso ou não. Aprenda a encontrar alegria no total conhecimento que Ele tem de cada pensamento, palavra e ato seu. Deus o aceita e ama; Ele está disposto a trabalhar com você, sabendo exatamente quem é. Que realidade esplêndida! Quando Davi compreendeu essas tremendas verdades, ele gritou: ”Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração, prova-me e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho certo”. (Sl 139.23,24). Faça dessa a sua oração.

O Alvo da Integridade: Torna-se Como Cristo

Não seremos perfeitos até que alcançamos a eternidade, mas Deus quer que desejemos ser como o seu Filho. Ele próprio fará a obra em nós, transformando as nossas vidas cada vez mais, á medida que nos entregarmos a Ele.Vamos decidir praticar a integridade e guiar as crianças a fazerem o mesmo. Vamos pedir a Deus que nos torne professores cujas palavras sejam confiáveis. Os jovens corações irão então abrir-se para receber de nós as grandes verdades da Palavra de Deus.


Bibliografia: Bíblia de Recursos para o Ministério com Crianças/elaborada com a APEC – Editora Hagnos

Pense como as Crianças



Toda vez em que o apóstolo encontrava alguém, ele procurava pensar da maneira como aquela pessoa pensava para ganhá-la para o Senhor (1Coríntios 9:19-23). Quando falava aos judeus, Paulo “procedia como judeu”. É bem provável que se referisse á sua procedência judia; sem duvida mostrou respeito e conhecimento das leis e costumes todas as leis judaicas. Quando se aproximava de alguém “fraco” – alguém que estivesse passando dificuldades – ele “se fazia fraco”. Paulo talvez mencionasse os seus sofrimentos pessoais, para que o ouvinte soubesse que o apóstolo tinha condições de compreendê-lo. A partir desse ponto, ficava mais fácil explicar os meios pelos quais Jesus pode ajudar as pessoas aflitas com algum problema. Para ser realmente eficaz em alcançar as crianças para Cristo, cada professor deve tornar-se “como uma criança”. Não se esqueça de que as crianças não possuem o mesmo conhecimento, capacidade de raciocínio, ou experiência dos adultos. Á medida que ensina, procure imaginar o quadro que a criança forma em sua mente de acordo com a informação que dá a ela. Para isto, você e eu devemos usar T-A-T-O: Podemos aprender a Pensar como as Crianças!

Preste Atenção no Vocabulário da Criança

Os quadros mentais formados pela criança são influenciados por objetivos ou costumes familiares. O que as crianças vêem quando você diz: “Jesus derramou seu sangue por você? Elas podem pensar imediatamente no leite que ela derramou quando o copo virou na mesa, na hora do café. Você deve então considerar cuidadosamente as palavras que usa e explicar qualquer uma que possa causar mal-entendidos. Vai dizer-lhes que: Jesus deu o seu sangue quando morreu na cruz (Hebreus 9.22; Mateus 26.28). O que eles visualizam quando você conta que Jesus usou eram cinco pães e dois peixes para alimentar as multidões? Provavelmente pensarão em pães como os que as mães compram na padaria. Todavia, os “pães” que Jesus usou eram pequenos, redondos, e achatados como os pães sem fermentos. Você talvez possa encontrar ou fazer um desenho, mostrando como seriam os pães ou levar alguns pães sem fermento para a classe. É possível que eles nem conheçam o termo multidões. Portanto, ao contar a história, explique com gestos e sinônimos que “multidões são grupos e mais grupos de pessoas, muitas delas, milhares!”. A sua familiaridade com um relato bíblico pode fazê-lo pensar que a Escritura é auto-explicativa. Por exemplo: “É dos pecados que sobejaram recolheram ainda doze cestos cheios” (Mateus 14.20). Esta passagem não diz necessariamente à criança como terminou a história dos cinco mil alimentos. O que o verbo “recolher” significa para as crianças? E sobejaram? Use suas próprias palavras; coloque as histórias bíblicas em linguagem simples e moderna. Quando os discípulos começaram a recolher todos os pedaços que sobraram dos pães e dos peixes, eles ainda ficaram com doze cestos cheios!

Apresente os Conceitos Abstratos com Cuidado

As crianças pequenas pensam concretamente, ligando as palavras a objetivos ou experiências sensoriais (vista, som, odores, etc.) em seu mundo diário. Elas acham as idéias abstratas difíceis de entender. Todavia, as verdades bíblicas relativas á Salvação e ao crescimento espiritual tendem a ser abstratas.

Como podemos apresentar esses conceitos às crianças? Dando uma explicação adequada e oferecendo exemplos que irão capacitá-las a associar a idéia abstrata a um comportamento ou evento concreto. Confiança é uma idéia abstrata, mas as crianças podem entendê-la quando ouvem exemplos como estes: Se você subir numa árvore e não puder descer, precisa de alguém de confiante para ajudá-lo, não é? Você ouve seu pai que está lá embaixo dizer: - Pule que eu pego você. Você sabe que ele é forte. - Acredito que você me pega, papai – você responde, mas mesmo assim não pula.- Pule – diz ele novamente. – Sou forte e amo você, vou pegá-lo. Você provavelmente vai dizer: - Está bem. Lá vou eu!Você pula porque acredita que seu pai segurá-lo antes que caia no chão: Você responde, mas mesmo assim não pula. Confiar significa colocar sua completa confiança em Deus e nas suas promessas; significa considerar confiável ou verdadeiro. Depois da atitude de confiança, a ação é o próximo passo. Sua ação prova que confiou Quando você confia em Deus para ajudá-lo na sua tarefa de casa, não crê somente na ajuda d'Ele; mas prova a sua confiança pedindo que o auxilie e depois começa a estudar, esperando que o oriente enquanto trabalha. A misericórdia é outro conceito abstrato. Ter misericórdia é suspender o castigo e mostrar bondade quando esta é imerecida. Você explicaria a misericórdia para uma criança de seis anos, como o faria a uma de doze? Não. A de doze anos talvez só precise da definição, mas a de seis anos exigiria uma explicação mais completa em termos mais simples. Apresente a ela um retrato verbal completo: O que é misericórdia? Misericórdia é não ser castigado – embora você mereça o castigo. Vamos dizer que haja uma regra em sua casa que você deve guardar seus jogos logo que acabe de brincar com ele. Se não fizer isso, será castigado. Você esquece de recolher as peças do jogo. De fato, você o deixa bem no meio da sala. Mas, dessa vez sua mãe decide não castigá-lo apesar da sua desobediência. Sua mãe usou de misericórdia com você. Deus mostra a sua misericórdia para nós de modo parecido com este. Embora mereçamos ser castigados pelos nossos pecados, Ele nos perdoa porque Jesus morreu por nós. Escolha verdades abstratas em espíritos de oração. Verifique se são apropriadas à idade dos alunos. Algumas podem estar além do entendimento mental de certas faixas etárias. Uma criança de cinco anos pode compreender que Jesus é o pão da Vida? Ou deixará de pensar que pode alcançar a Vida Eterna se comer algum tipo especial de pão? Estas são perguntas que vale a pena considerar. Confie em Deus para receber sabedoria que o ajude a discernir quais os conceitos a apresentar à sua classe e como apresentá-los.

Tenha em Mente o Ambiente da Criança

A fim de pensar como a criança, você precisa também descobrir o ambiente em que cada uma vive e determinar como ele afeta as percepções dela. Ela está crescendo na cidade ou no campo? Quais são seus antecedentes éticos ou culturais? Qual o seu nível de estudo? As experiências cumulativas de cada criança influenciam sua compreensão do que você está dizendo. Não esqueça também o grau de exposição da criança à Palavra de Deus. O que sabe sobre a Bíblia? Ela pertence a um lar cristão onde a leitura bíblica faz parte da vida diária, ou a uma família que não faz parte da igreja e nem sequer possui uma Bíblia? Há quanto tempo ela freqüenta a Escola Bíblica Dominical, a igreja, ou a uma turminha da bíblia? Ela tem Bíblia? Lê a mesma regularmente? A criança familiarizada com a Palavra de Deus terá muito mais facilidade de compreensão do que a que não teve contato com a Bíblia. Procure saber os diversos níveis de exposição enquanto ensina. Uma referencia a Davi e Golias que, num grupo de crianças que conhece a Escritura, possibilitaria você a enfatizar um ponto sobre o poder de Deus para realizar o impossível, não teria significado para um grupo com pouco conhecimento bíblico. À medida que você se torna sensível ao vocabulário das crianças, considera o estágio de desenvolvimento mental delas e aprende sobre o ambiente individual de cada uma, começará a mostrar T-A-T-O, a pensar como as crianças. Confie então no Espírito Santo para honrar os seus esforços e usar você para ensinar as verdades maravilhosas de Deus às crianças.



Texto retirado: Bíblia de Recursos para o Ministério com Crianças / Elaborada com a APEC-Editora Hagnos 

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Jesus e as crianças


Jesus não veio a terra na idade adulta. Ela entrou no nosso mundo como criança, em Belém (Lucas 2:7). Jesus sabe o que é ser criança. Quando o autor do livro de Hebreus nos lembrou que “não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas, antes foi ele tentado (provado) em todas as cousas, a nossa semelhança, mas sem pecado” (Hebreus 4:15), e estava incluindo as crianças . O Senhor sabe e se importa com os temores, necessidades, expectativas e desejos das crianças.
Os evangelhos mostram que Jesus gostava das crianças. Ele as encontrava em toda parte em suas viagens, elas ouviam Seus ensinamentos e viam os Seus milagres. Procuravam- e recebiam- a Sua atenção (Marcos 10:13-16). Em todos os relatos do Evangelho, a reação do Senhor a elas de aceitação e amor. Um olhar para as atitudes de Jesus durante esses encontros pode ajudar-nos a aprender como nos relacionar com as crianças em nossa vida. Para tirar o máximo proveito do exemplo do Senhor, leia as passagens que mostram Jesus em ação e tome tempo para meditar sobre cada ponto.

Ø  Jesus respeitava as crianças (Mateus 18:10)
Ø  Ele reservava tempo para dar atenção aos meninos e meninas e usou o comportamento deles para ilustrar Seus ensinos. (Mateus 7:9-11); Lucas 7:32;11:7).
Ø  O Senhor Se identificou com as crianças (Mateus 18:5; Marcos 9:37).
Ø  Jesus passou tempo com as crianças (Marcos 10:14)
Ø  Ele as abençoou (Marcos 10:16).
Ø  Ele as alimentou (Mateus 14:21)
Ø  Ele as curou (Mateus 17:14-21; Marcos 5:22-24;35-43; João 4:46-54).
Ø  Ele permitiu que elas O ajudassem (João 6:9-11)
Ø  Ele recebeu com agrado os louvores das crianças, afirmando serem valiosos aos olhos de Deus (Mateus 21:15,16).
Ø  Jesus elogiou a fé simples das crianças e aconselhou os adultos a imitarem-nas (Mateus 18:3, 4)
Ø  O Senhor se preocupou com o bem-estar espiritual delas e veio prover a sua Salvação (Mateus 18:2, 10-14).
Ø  Ele quer que compartilhemos as Suas Boas Novas com elas (Marcos 16:15). 


Bibliografia: Bíblia de Recursos para o Ministério com Crianças/elaborada com a APEC – Editora Hagnos

sexta-feira, 28 de março de 2014

sábado, 15 de março de 2014